sexta-feira, 19 de julho de 2013

Parábola O Lenhador e a Raposa

Oi, gente

A precipitação nunca é uma boa escolha, principalmente quando se trata de sentimenos nobres como o amor e a amizade. O importante mesmo é confiar nos fatos concretos, reais. Porque quando a gente dá ouvidos à intrigas e despreza um relacionamento baseado no companheirismo, lealdade e carinho, corre um risco bem maior de tomar decisões equivocadas e que, às vezes, podem ser irreversiveis.

Um grande abraço,
Vera


O Lenhador e a Raposa

 
Era uma vez um lenhador que acordava bem cedinho, aos primeiros raios do sol. Trabalhava o dia inteiro, cortando lenha, e só parava no fim da tarde. Ele tinha uma bela filha pequena e uma raposa, sua amiga, a qual tratava como bicho de estimação e era de sua total confiança. Todos os dias o lenhador saia para trabalhar e deixava a raposa brincando com sua filhinha.
Todas as noites, ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador, porém, alertavam-no e diziam-lhe que a raposa era um bicho, um animal selvagem e, portanto, não era digna de confiança. O lenhador, sempre retrucando com os vizinhos, falava que isso era uma grande bobagem, que a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam:
- Lenhador, abra os olhos! A raposa vai devorar sua filhinha. Quando sentir fome, comerá a criança.
Um dia, o lenhador exausto por causa do serviço pesado, ao chegar em casa viu a raposa, abanando a cauda, feliz como sempre, saindo do quarto da criança e, ao lado da porta, um rastro de sangue. O animal tinha a boca totalmente ensanguentada. O lenhador tremeu, suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou uma machadada na cabeça da raposa.
Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou sua filhinha no berço, dormindo tranquilamente e, ao lado do berço, uma cobra gigante já morta. O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos. E chorou. Chorou. Chorou muito.



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