terça-feira, 26 de novembro de 2013

Presépio de Natal 2

Esse presépio (cujo endereço da net se encontra na própria imagem) é bem completo, mas muito fácil de fazer. Pode pintar no computador, no paint, ou só depois que imprimir. Então é só recortar e montar, conforme é mostrado na última imagem. Eu recomendo colar em papel cartão antes de recortar, para ficar mais firme. Fica lindo e é um ótima alternativa para enfeitar qualquer ambiente no natal, gastando muito pouco.

Um grande abraço,
Vera












Presépio de Natal

Esse é um presépio pequeno, mas muito bonito. É só pintar com bastante capricho, recortar, dobrar seguindo as indicações,  e montar. O resultado é maravilhoso.
Pode ser usado para enfeitar a casa, a escola, o local de trabalho, etc. É também uma ótima atividade para as crianças, tanto na escola quanto em casa. E para os adultos, é bom pra relaxar.
Esse presépio foi encontrado na net e o endereço está na própria imagem.

Um grande abraço,
Vera
  


domingo, 24 de novembro de 2013

Fábula - O Mosquito e o Touro



O Mosquito e o Touro

Um mosquito estava voando, a zunir em volta da cabeça de um touro. Depois de um longo tempo, pousou em seu chifre, e pedindo perdão pelo incômodo que supostamente lhe causava, disse:
- Se o meu peso incomoda o senhor, por favor, é só dizer, e eu irei imediatamente embora!
Placidamente, o touro lhe respondeu:
- Oh, nenhum incômodo há para mim! Tanto faz você ir ou ficar e, para falar a verdade, nem sabia que você estava em meu chifre.

Moral da história: Quanto menor a mente, maior a presunção. Com frequência, diante de nossos olhos, julgamos-nos o centro das atenções e deveras importantes, bem mais do que realmente somos diante dos olhos do outros.



sábado, 23 de novembro de 2013

Fábula - O Atum e o Golfinho


O Atum e o Golfinho

Perseguido por um golfinho, um atum fugia velozmente, provocando ondulações na água. Já estava prestes a ser capturado quando, levado por sua própria força, foi parar na praia.
O golfinho, que queria agarrar o atum a qualquer custo, também se lançou longe das águas. Então, o atum percebendo que estava na mesma situação de seu inimigo, falou:
- Para mim o que vier não me entristece, pois sei que o mesmo acontecerá com aquele que causou essa situação.

Moral da história: É preciso ter precaução quando perseguimos qualquer objetivo, por mais simples que seja.




Piadas de Escola 3











Parábola - O Homem, o Cavalo e o Cachorro



O Homem, o Cavalo e o Cachorro

Um homem, seu cavalo e seu cachorro caminhavam por uma estrada. Depois de muito caminhar, esse homem se deu conta de que eles haviam morrido num acidente. 
A caminhada era muito longa, morro acima. O sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede. Precisavam desesperadamente de água. Numa curva do caminho avistaram um portão magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma lagoa muito bonita, com montanhas e, ao lado, havia uma praça calçada com blocos de mármore, no centro da qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina.
Numa guarita, um homem guardava a entrada e o caminhante dirigiu-se a ele:
- Bom dia. - Disse o caminhante.
- Bom dia. - Respondeu o homem.
- Que lugar é este, tão lindo? - Ele perguntou.
- Isto aqui é o céu.
- Que bom que nós chegamos ao céu! Estamos com muita sede. - Disse o caminhante.
- O senhor pode entrar e beber água à vontade. - Disse o sujeito, indicando-lhe a fonte.
- Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
- Lamento muito, disse o sujeito. - Aqui não se permite a entrada de animais. Está escrito em Apocalipse 22:15 que os cães não entram no céu.
O homem ficou triste e muito desapontado porque sua sede era grande, mas ter que deixar seus amigos com sede, partia-lhe o coração. Então, decidiu que não beberia e, assim, prosseguiu em seu caminho.
Depois de muito caminharem, chegaram ao sopé de uma montanha onde o caminho se bifurcava: um era muito bonito, largo e florido e o outro, morro acima, nem parecia rua, pois era estreito e pedregoso. Ele e seus amigos partiram nessa direção, chegando a um lugar cuja entrada era marcada por uma porteira velha, semi aberta e escancarada.
Transpuseram a porteira e chegaram a uma rua, um caminho de grama bem verdinha, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra. E foram caminhando. Ali as ruas eram calçadas de ouro, jaspe e cristal. Lá no final, à sombra de uma das árvores, encontraram um sujeito deitado, cabeça coberta com um chapéu, que parecia estar dormindo.
- Bom dia. - Disse o caminhante.
- Bom dia. - Respondeu o homem.
- Eu, meu cavalo e meu cachorro estamos com muita sede. - Disse o recém-chegado.
- Há uma fonte que jorra naquelas pedras. - Disse o homem, indicando-lhe um lugar ali próximo. - Podem beber à vontade.
O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
- Muito obrigado. - Disse o homem ao sair.
- Voltem quando quiserem. - Respondeu o sujeito.
- A propósito. - Disse o caminhante. - Qual é o nome deste lugar?
- Aqui é o céu. - Respondeu o homem.
- Céu? Mas o sujeito na guarita, ao lado do portão de mármore, disse que lá é que era o céu. - Complementou, intrigado.
- Aquilo não é o céu, não. Aquilo é o inferno. O diabo é o pai da mentira, você não sabia? Ele usa, inclusive, citações da Bíblia para enganar os incautos... - Foi a resposta que obteve.
O caminhante ficou perplexo, coçando o queixo, confuso.
- Ué... mas, então, essa informação falsa deve causar grandes confusões. - Disse ele.
- De forma alguma. - Respondeu o homem. - Na verdade, ele nos faz um grande favor, porque lá ficam aqueles que não têm coração e são capazes até de abandonar seus melhores amigos.


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Fabula - O Lobo e o Leão



O Lobo e o Leão

Um lobo roubou uma ovelha e, depois de refletir por um instante, chegou à conclusão de que o melhor seria levá-la para longe do curral, com o objetivo de servir-se de sua refeição sem o indesejado risco de ser interrompido por alguém.
No entanto, seus planos mudaram de rumo bruscamente quando, no caminho, ele cruzou com um poderoso leão. Sem muita conversa, o leão deu um bote e tomou a ovelha.
Contrariado mas, mantendo uma distância segura do seu oponente, o lobo disse em tom injuriado, com uma certa dose de ironia:
- Você não tem o direito de tomar para si aquilo que, por direito, me pertence!
O leão, sentindo-se um tanto ultrajado pela audácia do seu concorrente, olhou em volta, mas como o lobo estava muito longe dele, percebeu que não valia a pena persegui-lo apenas para lhe dar uma lição. Então, o leão preferiu apenas se dirigir ao lobo com desprezo:
- Como pertence a você? Você por acaso a comprou, ou por acaso, terá o pastor lhe dado como presente? Por favor, me diga como você conseguiu essa ovelha para si...
Sem nada a dizer em seu favor, o lobo deu-se por vencido e se afastou.

Moral da história: Aquilo que se consegue pelo mau, pelo mau se perde.



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Contos Folclóricos - O Negrinho do Pastoreio


O Negrinho do Pastoreio
Origem da Lenda
O Negrinho do Pastoreio é uma lenda do folclore brasileiro, de origem africana, que retrata a violência e a injustiça impostas aos escravos, ao contar a história de um garoto escravo que passa por maus tratos e morre em um formigueiro.

O Que Diz a Lenda
Uma das versões diz que, havia um escravo negro, ainda adolescente, encarregado de cuidar do pasto e dos cavalos de um rico fazendeiro. Num determinado dia, ao voltar do trabalho, o menino foi acusado pelo patrão de ter perdido um dos cavalos. Então, o fazendeiro mandou que o menino fosse açoitado e depois voltasse ao pasto para procurar o cavalo. Após procurar por várias horas, o menino retornou à fazenda sem encontrar o cavalo, sofrendo um castigo ainda maior: o patrão o colocou pelado dentro de um formigueiro. No dia seguinte, o fazendeiro retornou para verificar a situação do menino e se surpreendeu ao vê-lo livre, sem nenhum ferimento, montando o cavalo baio que havia sumido. Conta a lenda que o menino foi salvo por um milagre, sendo transformado em anjo.

Outra Versão da Lenda
Uma outra versão conta que trata-se de um menino muito negro e pequeno, escravo de um estancieiro cruel. O menino não tinha nome, sendo conhecido apenas como Negrinho. Ele se dizia afilhado da Virgem Maria. Um dia, após perder uma corrida, o Negrinho foi cruelmente punido pelo estancieiro e, caindo no sono, perdeu o pastoreio. Foi castigado também por esse motivo. Ao reencontrar o pastoreio, o menino dormiu outra vez, perdendo o pastoreio pela segunda vez. Então, além da surra, o estancieiro jogou o menino sobre um formigueiro, voltando três dias depois, e para sua surpresa, viu o Negrinho em pé, com a pele lisa, acompanhado de sua madrinha.

Significado
O Negrinho do Pastoreio é considerado, por aqueles que acreditam na lenda, como o protetor das pessoas que perdem algo. De acordo com a crença, ao perder alguma coisa, basta pedir ao menino do pastoreio, que ele ajuda a encontrar. Em retribuição, a pessoa deve acender uma vela ao menino ou comprar uma planta.

Conto Folclórico
Há muito tempo, no Rio Grande do Sul, havia um fazendeiro muito rico, que tinha muita maldade no coração. Ele tinha um escravo, conhecido apenas como Negrinho do Pastoreio, que se dizia afilhado de Nossa Senhora. O estancieiro dava muito trabalho e pouca comida ao Negrinho.
Um dia, o fazendeiro apostou uma corrida a cavalo com um vizinho que dizia possuir o cavalo mais rápido daquelas estâncias. Então, o fazendeiro mandou o Negrinho treinar e montar seu baio mais famoso.
Depois das apostas feitas, iniciou-se a corrida. Os dois cavalos permaneceram lado a lado durante grande parte do percurso. Negrinho se esforçava muito, pois sabia que seria surrado se não vencesse. Aos poucos foi tomando a frente, mas algo assustou o cavalo, que empinou e quase derrubou Negrinho. Isso foi o suficiente para que o adversário ultrapassasse e ganhasse a corrida.
O fazendeiro, furioso, teve que cobrir as apostas.
Ao retornar à fazenda, o estancieiro disse ao Negrinho que este ficaria trinta dias e trinta noites com o cavalo perdedor no pasto e ainda cuidaria de outros trinta cavalos. Além disso, deu trinta chibatadas no pequeno escravo.
Dias depois, Negrinho rezou para Nossa Senhora e adormeceu. Os cavalos soltaram-se. Negrinho acordou assustado e, quando percebeu a fuga dos cavalos, sentou-se e chorou.
O filho do fazendeiro, que estava perto, viu tudo e foi correndo contar ao pai. O patrão mandou outros escravos buscarem o Negrinho. O pequeno escravo até tentou explicar o ocorrido, mas de nada adiantou. Ele foi amarrado no tronco e açoitado. Após a surra, o fazendeiro mandou que ele procurasse pelos cavalos.
Negrinho achou os cavalos, os amarrou e se deitou no chão para descansar. Então, o filho do fazendeiro vendo isso, fez uma nova maldade, soltando os cavalos e indo dizer ao pai que o Negrinho havia encontrado os cavalos, mas deixou-os fugir outra vez.
O patrão ficou furioso, amarrou Negrinho pelos pulsos e bateu nele impiedosamente. Negrinho rezou para Nossa Senhora e desmaiou de dor.
Pensando que havia matado o Negrinho, o fazendeiro não soube o que fazer com o corpo e, avistando um enorme formigueiro, o jogou lá.
No dia seguinte, curioso para ver o corpo do menino, o patrão foi até o formigueiro. Para sua surpresa, viu o Negrinho de pé, sorrindo ao lado de Nossa Senhora, tendo em volta dele os cavalos perdidos. O garoto montou num deles e partiu com trinta cavalos atrás de si.
Até hoje, em alguns lugares do país, quando as pessoas perdem algo, acendem uma vela para o Negrinho do Pastoreio, acreditando que o garoto vai ajudar a encontrar o objeto perdido.


O Negrinho do Pastoreio em Slides









Musica - Somos Todos Iguais

Somos Todos Iguais

Eu sou morena do cabelo cacheado
Eu sou loirinha dos olhinhos azulados
Sou africano do cabelo arrepiado
Mesmo diferentes, pra Deus somos iguais









Eu sou ruivinha com pintinha em todo lado
Eu sou japonesa dos olhinhos bem puxados
E eu sou índio do cabelo escorrido
Mesmo diferentes, pra Deus somos iguais








A geração eleita
Povo escolhido
Feito à imagem de Deus

Não importa a raça, língua, cor ou nação
Nós fazemos parte desta geração
De adoradores, povo escolhido
Unidos e chamados pra brilhar à luz de Deus

Não importa a raça, língua, cor ou nação
Nós somos soldados com a mesma missão
Pregar o evangelho a toda criatura
Nos seis continentes
Pra brilhar à luz de Deus

Aos olhos do Senhor
Sabemos que nós somos todos iguais
Magro, alto ou baixo
Pobre ou mesmo rico
Com nossas diferenças
Juntos somos mais bonitos










(Música de Cristina Mel)

Menina Bonita do Laço de Fita


Menina Bonita do Laço de Fita

Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos dela pareciam duas azeitonas pretas, daquelas bem brilhantes. Os cabelos eram enroladinhos e bem negros. A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laço de fita colorida. Ela ficava parecendo uma princesa das terras da África, ou uma fada do Reino do Luar.
Do lado da casa dela morava um coelho branco, de orelha cor-de-rosa, olhos
vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida. E pensava:

- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:   
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
­         - Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela. Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
­         - Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Por isso, daí a alguns dias ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela, que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos.
E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não para mais.
Tinha coelho pra todo gosto: branco, bem branco, branco meio cinza, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha. Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço, sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é  teu segredo pra ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...
(Livro de Ana Maria Machado /Ilustração: Claudius)

Conto - O Ratinho Branco e o Grilo sem Asas


O Ratinho Branco e o Grilo sem Asas

Era uma vez um ratinho branco que conheceu um grilo preto que nasceu sem asas. E assim, começou uma grande amizade.
- E das minhas asas, que é que você acha?
- Quer saber? Eu nem noto mais isso. Acho que você é formidável.
- Obrigado.
- Sua casa é aí?
- É. Moro aqui há muito tempo. E você onde mora?
- Logo ali. Não é longe. Quer ir até lá?
- Gostaria, mas você sabe, ando muito devagar e...
- Mas eu não tenho pressa. Poderíamos conversar...
- Você gosta de conversar?
- Se gosto. Gosto muito mesmo. E você?
- Gosto, mas converso pouco. Quase não tenho amigos. Esse meu defeito...
- Não pense nisso. Você gostaria de Ter um rato branco como amigo?
- Adoraria.
- Muito bem! Olhe para mim. Já somos amigos. Agora vamos.
E foi assim que um ratinho branco e um grilo preto e sem asas tornaram–se amigos. Caminhavam lentamente sobre a relva, e o sol, que já descia no céu, cobria com seus raios de luz os amigos aquecidos pelo afeto que brotava em seus corações.
Conversaram muito, e nessa conversa foram compreendendo e aceitando a realidade de cada um. É maravilhosa a amizade quando aceitamos o outro como ele é.

(Maria Armanda Capelão)